Savana Tezza Borges, 20, é modelo da Ford Models. Karina Fabri, 24, é Secretária de Diretoria. Evelyn Leine, 18, é estudante. E o que elas e muitas outras meninas têm em comum é a paixão pelo skate, um esporte "dominado" até então pelos homens.

"Sempre gostei de andar e há três anos comprei meu primeiro skate", conta Savana, que apaixonou-se pelo esporte nas ruas de Floripa, aos 17 anos, por influência de amigos. "Depois que virei modelo, mudei para São Paulo e aí ficou mais difícil, principalmente porque não posso me machucar". A catarinense confessa que aonde quer que vá, leva o skate. "Sou agitada e gosto de brincar nas minhas folgas". Até na passarela Savana já entrou em cima do carrinho. Ela conta que no dia da prova de roupas estava super atrasada e foi de skate. "Chegando lá, o estilista teve a idéia e eu adorei. Entrei na passarela morrendo de medo de cair, mas deu tudo certo".

Karina Fabri começou a andar de skate em 1998, quando viu uns meninos da rua praticando. "São 6 anos em cima do carrinho"! Hoje em dia, por causa do trabalho, ela anda "sempre que sobra um tempinho e nos finais de semana". Em relação ao preconceito dos homens, ela afirma: "Já sofri dentro de ônibus, nas ruas, enfim, diziam que eu parecia um moleque". Mas segundo Karina, esse preconceito está diminuindo, mesmo porque o skate está bastante na mídia. "Quando ando, as pessoas param na rua para me ver e até aplaudem quando acerto uma manobra. Outras passam dizendo ‘Olha a menina andando de skate, que legal’". Para Karina, os patrocinadores acreditam no skate brasileiro "porque ele tem potênica suficiente para criar um grande mercado e até mesmo entrar nas olimpíadas". Mas falta organização de grandes eventos e campeonatos para que o skate feminino seja mais reconhecido.

Evelyn definitivamente colocou o skate como parte de seu dia-a-dia! Criadora do site "Skate para Meninas" (http://www.skateparameninas.kit.net/), a estudante conta que tudo começou em um trabalho escolar. "Era para fazer um site sobre o que mais gostava. Nessa época eu já andava de skate. Comecei então a reunir informações para o trabalho. Tirei um 10 e ainda continuei com o site", explica. Evelyn era a única menina da rua a praticar o esporte. "Demorou um pouco até que eu deixasse a vergonha de lado e comprasse meu skate para levar a sério".

"Falta os organizadores dos campeonatos colocarem a categoria feminina com premiação igual à masculina; falta as meninas se unirem mais; falta os meninos darem mais vez para a gente nas pistas; falta mais espaço para o skate em jornais", desabafa Evelyn, que faz de tudo para promover o esporte. "Meu site organiza eventos. A idéia é juntar um monte de meninas para andar de skate". Assim como Evelyn, Alessandra Jirardi (Meduza para a galera do skate), 27, empresária, acredita que falta incluir o esporte nos principais jogos como Panamericanos e Olimpíadas. "Até hoje, o skate é taxado como esporte de vagabundo e maloqueiro. A mídia já percebeu que o Skate é uma mina de ouro e utiliza a imagem do carrinho para comercializar produtos, pois sabe vai atingir um público de jovens exorbitantes. Mas patrocinar e incentivar atletas e eventos especializados que é bom, nada!".

<a href="http://www.virgula.me/esporte/phps/interna.php?id=3482" target="_self"><b><font color="#FFFFFF">A matéria continua. Clique!</font></b></a>

<a href="javascript:void(0);" onclick="javascript:window.open(‘http://www.virgula.me/esporte/galeria/index.php?id=4004’, ‘qwqwqw’,’left=10, top=10, width=660,height=530,status=no,toolbar=no,menubar=no,titlebar=no,resizable=no,scrollbars=yes’)"><b><font color="#ffffff">Fotos das meninas do skate</font></b></a>

<a href="http://www.virgula.me/buteco/index_saideira.php?ID=157" target="_self"><b><font color="#FFFFFF">Escreva sobre o seu esporte preferido que a gente publica!</font></b></a>

<a href="http://www.virgula.me/especiais/namorandinho" target= "_blank"><b><font color="#FFFFFF">Namoro na concentração é uma fria? Leia nossa matéria no Especial do Dia dos Namorados!</font></b></a>


int(1)

Lugar de mulher é no skate!