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O São Paulo levou 42 mil pessoas para o Morumbi nesta quarta-feira. Frio? Horário ruim? Não, o número de pessoas não foi maior por que o torcedor estava desconfiado desta equipe. E quem disse isso foi o técnico Muricy Ramalho, em sua entrevista coletiva após o jogo.

O treinador deixou o campo sob aplausos e acenou para os torcedores visivelmente feliz, batendo com a mão no peito. "Eu não estava emocionado, eu estava aliviado. Treinador não fica feliz quando vence, ele fica aliviado", disse Muricy, bem ao seu estilo.

Mesmo negando, Muricy entrou na sala de imprensa rindo e fazendo piadas. "Meu time é brigador. E hoje a gente mostrou que pode jogar de outras formas. O Hugo foi muito bem, marcou, criou, chutou. E o Éder Luis é muito tático, ajudou muito", elogiou.

Mas, no segundo tempo, Dagoberto entrou no lugar de Éder Luis. O time melhorou, começou a atacar mais e o ex-atacante do Atlético-PR foi coroado com o segundo gol. A torcida, que pedia sua entrada desde o início da etapa final, deve continuar querendo Dagol no time. "Ele precisa jogar sempre assim. Se não, não entra", bradou Muricy Ramalho.

O Fluminense, adversário do Tricolor paulista nas quartas-de-final da Taça Libertadores, preocupa o técnico. "É um time muito bom. Os dois meias (Conca e Thiago Neves), o Washington (atacante) são muito perigosos", disse. "Mas nosso time é mais brigador, competitivo. Eu garanto."

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'Meu time é mais brigador que o Flu', diz Muricy