Boa parte da população do Brasil aguarda ansiosamente as tardes de domingo. Hora do futebol, tradição no país, mas uma pequena parte sabe que vai ser mais um longo dia de ofensas para os seus filhos. Mãe de árbitro de futebol está longe de ser a tarefa mais fácil do mundo, e são elas que ganham espaço no Portal Virgula nesta data especial, o Dia das Mães.

Mas, afinal, como será a relação dos árbitros de futebol com suas mães? No caso de Sálvio Spínola Fagundes Filho, árbitro Fifa, o relacionamento é bom e sem problema algum com as ofensas das arquibancadas, que são devidamente “ignoradas”.

“Sempre tive um relacionamento ótimo com a minha mãe. Lógico que é desgastante todas aquelas ofensas, mas temos de aprender a desconsiderar, pois sabemos que a nossa mãe não é aquela que sempre é xingada”, falou o árbitro que sempre teve o apoio da mãe na carreira escolhida.

“A minha mãe sempre me apoiou desde o primeiro momento quando decidi fazer o curso quando eu era ainda muito jovem. Ela já acompanhou jogos em que fui xingado, mas ela desconderou, pois sabe que torcedor é movido pela paixão. Amor de mãe nunca acaba então é sempre importar para mim ter o apoio dela”, completou Sálvio Spínola Fagundes Filho.

No caso de Rodrigo Braghetto, que apita pela Federação Paulista de Futebol, a mãe também sempre foi defensora, mas o juiz reconhece que ela fica muito nervosa durante as partidas.

“Minha mãe é super tranquila, mas no começo da minha carreira, quando ela estava presente em uma partida do América-MG contra o Paulistano na Copa São Paulo foi complicado. Foi um jogo super nervoso e, naquela época, ainda não tinha essa história de não jogar objetos no campo. Jogaram um monte de coisa, pilha, radinho e ela ficou bastante apreensiva”, finalizou o árbitro.

Para homenagear todas as mães de árbitros que provavelmente serão vítimas neste fim de semana de decisões estaduais, separamos uma declaração especial dos dois juízes para sua mãe.

Sálvio Spínola Fagundes Filho para Rita Maria Santana Fagundes – Queria desejar um Feliz Dia das Mães para todas as mães do mundo. Se não fosse a minha mãe, eu não teria chegado onde cheguei, devo tudo a ela que sempre me apoiou, por isso queria desejar um feliz dia das mães, especialmente para as mães dos árbitros, e também um feliz dia para todos dias e não apenas no das mães.

Rodrigo Braghetto para Francisa Busiz Braghetto – Mãe, obrigado por me incentivar e acreditar que eu possa ser bem-sucedido nesse jogo e em cada partida de minha vida.


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No Dia das Mães, árbitros contam histórias e fazem homenagem