Na manha desta quarta-feira (08), na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, foi julgado o tão aguardado ‘caso Barcos’. Com quase quatro horas de duração, o pleito chegou ao fim com a decisão, por nove votos a zero, de que a partida entre Palmeiras e Internacional, disputada no último dia 27 de outubro e válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, permanecerá da forma que terminou, com a vitória do time gaúcho por 2 a 1.

Estiveram presentes no tribunal, do lado do Palmeiras, o presidente Arnaldo Tirone, o gerente de futebol César Sampaio, o advogado do clube José Mauro Couto e o atacante Barcos marcaram presença. Enquanto que, representando o Internacional, apenas o advogado Daniel Cravo.  

O quinteto da arbitragem, formado pelo arbitro Francisco Carlos Nascimento, os bandeirinhas Rodrigo Pereira Joia e Ediney Guerreiro Mascarenhas, os auxiliares assistentes Celio Amorim e Evandro Tiago Bender, o quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima e o delegado Gerson Antonio Baluta, também esteviveram na sede do STJD, no Rio de Janeiro, e prestaram seus respectivos depoimentos.

Com a decisão mantida, o Internacional volta a ter 51 pontos, e o Palmeiras segue com os mesmos 33, ficando a sete de sair da zona de rebaixamento para a Série B de 2013.

Ironizando o pedido do Palmeiras, o procurador geral do STJD, Paulo Schmitdd, tratou como absurdo uma possível anulação da partida. “O máximo que o Palmeiras deveria ter pedido, era a validação do gol, e não sua anulação. Esse pedido é um absurdo, se isso acontecer tem que pegar o boné e ir embora”, disse. “Se essa partida for remarcada, quem vai apitar? Vai ser portão fechado? Porque vai dar morte. Anular uma partida é um absurdo”, completou.

No fim do julgamento, o relator do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Botelho, confirmou que não havia provas suficientes para cancelar a partida, e, como todos acompanharam o relator, o duelo contra o Internacional foi definido como válido.  


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Por unanimidade, STJD mantém resultado no 'caso Barcos' e jogo não será anulado