Se a reação dos torcedores em Curitiba vem beirando a indiferença com a seleção brasileira, devido ao fato de os treinos no CT do Atlético Paranaense serem fechados, outra equipe que irá à Copa do Mundo despertou fúria por seu comportamento em relação aos fãs.

Milhares de torcedores que ficaram do lado de fora da Reggia di Venaria Reale (palácio real italiano) neste domingo esperavam ver os 28 jogadores pré-convocados pelo técnico Marcello Lippi para defender a Itália no Mundial. O local foi escolhido para a apresentação oficial do elenco, e ponto de partida para o embarque rumo a concentração de Sestrière, cidade próxima a Turim.

No entanto, após o evento, os jogadores entraram direto no ônibus, sem se despedir dos “tifosi”, que pediam por fotos e autógrafos. A reação foi imediata: vaias e gritos de “vergonha” imediatamente tomaram conta das imediações do palácio.
Os jogadores também se recusaram a falar com os jornalistas que estavam no local, com exceção do lateral-esquerdo Domenico Criscito, do Genoa, e do meia Claudio Marchisio, da Juventus, que concederam rápidas entrevistas.

Antes do dia 1º de junho, a seleção italiana terá que fazer cinco cortes, para definir o grupo de 23 atletas que irá à Copa.


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Seleção italiana inicia concentração recusando autógrafos e sob vaias