O troféu que será erguido por Holanda ou Espanha neste domingo após a final da Copa do Mundo, em Johanesburgo, pesa pouco mais de seis quilos, sendo quase cinco deles de ouro puro, e foi fabricado em 1973 na Itália.
Em 80 anos de Mundiais, duas taças já foram concedidas aos campeões. A primeira foi a Jules Rimes, entregue até 1970, quando o Brasil a conquistou em definitivo depois de se tornar o primeiro país a ter três títulos mundiais.
A segunda, batizada de troféu da Copa do Mundo Fifa, é entregue aos campeões desde 1974. De acordo com a Fifa, o troféu atual pesa exatamente 6,175 quilos, dos quais 4,927 são de ouro puro, mede 36 centímetros de altura.
Junto ao ouro, há dois anéis de malaquita na base. Embora não haja previsão de que deixe de ser propriedade da Fifa, não se sabe seu destino depois do preenchimento total de sua base, onde são gravados os nomes dos campeões. Entretanto, isso só acontecerá após a Copa de 2038.
Os campeões ficam com o troféu durante quatro anos, até a edição seguinte do torneio. Então, recebem uma réplica da taça. O regulamento da Fifa diz que a federação vencedora do Mundial deve tomar “as medidas necessárias, por conta própria, para garantir a segurança do troféu e da réplica do troféu, enquanto estejam em seu poder”.
Esta determinação é consequência dos incidentes ocorridos com a taça Jules Rimet, que foi roubada duas vezes. Em 1966, o troféu foi roubado a dias do início do Mundial da Inglaterra. Uma semana depois, foi encontrado em um jardim de Londres por um cachorro chamado Pickles. Depois, em 1983, quando a taça já estava em definitivo no Brasil, foi levada da sede da CBF, no Rio de Janeiro, e nunca foi recuperada.
O atual troféu foi restaurado pouco antes deste Mundial. Até chegar à África do Sul para a Copa, fez um percurso por 83 países durante 225 dias. Agora, o holandês Giovanni van Bronckhorst e o espanhol Iker Casillas disputam neste domingo o privilégio de ser o próximo capitão a levantar a taça.
