Líbero do Molico, Camila Brait também faz sucesso fora das quadras

Titular absoluta da seleção feminina de vôlei e uma das referências da nova geração do esporte no Brasil, a líbero Camila Brait é muito mais do que um rostinho bonito em ação pelo Molico/Nestlé, atual campeão paulista da categoria. Em um papo exclusivo com o Virgula, a mineira de Frutal abriu o jogo e contou tudo sobre sua vida fora do vôlei. Time do coração, gostos musicais, rotina longe do trabalho e assédio dos fãs são alguns dos assuntos que a tímida jogadora revelou durante o intervalo de um dos treinamentos no Ginásio Esportivo Professor José Liberatti.

Ginásio Esportivo Professor José Liberatti é onde o Molico/Osasco treina

Aos 26 anos de idade e no auge da carreira profissional, Brait já se arriscou em diversas modalidades distintas antes de encontrar seu foco no vôlei. “Fiz todos os esportes possíveis, de aula de dança a balé. Fiz até basquete, mesmo sendo deste tamanho. Quando completei nove anos de idade, minha vizinha falou para eu treinar vôlei e eu me arrisquei. Desde então comecei a ter uma paixão muito grande pelo esporte, mas não sabia que ia virar profissional”, disse a líbero, que hoje não consegue intercalar o vôlei com outra atividade física. “Praticar eu não pratico não, pois só o vôlei em si já me consome toda minha energia. Agora, acompanhar de fora eu acompanho sim, principalmente futebol”, completou.

Veja fotos da líbero Camila Brait, a nova sensação da seleção brasileira de vôlei

Líbero do Molico, Camila Brait também faz sucesso fora das quadras
Créditos: Alexandre Arruda/CBV

Fã de futebol

Palmeirense desde pequena, a líbero de 1,70m é casada com o economista Caio Conca, um corintiano roxo. A rivalidade interna entre os dois, apesar de sadia, já rendeu algumas saias justas para Camila Brait.

“Meu marido é viciado no Corinthians. O problema é que eu sou palmeirense e às vezes dá até briga em casa (risos). De quarta e domingo eu tenho acompanhado bastante o Brasileirão”, disse. “Já fui ao estádio com ele duas vezes, sendo que uma delas foi um Corinthians e Palmeiras. Eu acabei ficando na torcida do Corinthians por conta dele, mas fui de camisa branca né?! Mas eu prefiro assistir em casa mesmo, comendo uma pipoca”, brincou Brait.

Palmeirense, Camila Brait se casou em 2013 com um corintiano

“Meu marido é viciado no Corinthians. O problema é que eu sou palmeirense e às vezes dá até briga em casa (risos). De quarta e domingo eu tenho acompanhado bastante o Brasileirão”, disse. “Já fui ao estádio com ele duas vezes, sendo que uma delas foi um Corinthians e Palmeiras. Eu acabei ficando na torcida do Corinthians por conta dele, mas fui de camisa branca né?! Mas eu prefiro assistir em casa mesmo, comendo uma pipoca”, brincou Brait.

Vaidosa sim, Musa não

Considerada uma das mais belas jogadoras de vôlei da atualidade, Brait não gosta do rótulo de musa e até discorda daqueles que a colocam em listas das mais bonitas do esporte. A líbero, contudo, é muito vaidosa e não descarta o uso de uma maquiagem, mesmo antes dos treinos e dos jogos.

“Eu não me acho nada musa (risos). Confesso que sou um pouco vaidosa, gosto de passar maquiagem para jogar e pra treinar. A beleza não influencia em nada comigo e eu costumo não pensar nessas coisas. Pra mim é indiferente”, afirmou Brait.

Camila Brait é vaidosa, palmeirense e fã de sertanejo

Sobre os problemas de borrar a maquiagem durante as partidas, a líbero ainda não encontrou uma solução e ainda brincou com o fato de entrar de um jeito em quadra e sair de um outro completamente diferente.

“A gente entra toda bonita, maquiada e produzida em quadra, mas na hora do rally mancha até a toalha de tanta base que a gente passa. Mas, no fim, o importante é sempre a vitória, mesmo saindo um pouco mais feia”, brincou.

Jaqueline e Camila Brait após mais uma vitória da seleção brasileira

Sertaneja de Minas Gerais

Como a cultura do seu Estado já indica, o sertanejo é o som favorito da mineira. Fanática por música alta do tipo daquelas que não escuta sequer uma buzina do carro ao lado quando está dirigindo, Brait conta que também tem uma queda por um bom pagode.

“Eu gosto muito de sertanejo. Qualquer tipo de sertanejo eu adoro. Sertanejo e pagode, mas sertanejo é meu preferido. Eu gosto muito de escutar música quando eu estou me arrumado para ir ao jogo. Coloco a música lá em casa no talo e vou me trocar. É uma maneira de acordar e ficar atenta para o jogo”, disse.

“Rotina com sono”

Sobre sua preparação para cada partida pelo Molico/Osasco, Camila Brait contou que não abre mão do sono pré-jogo. “Nos dias de jogos, que as partidas são geralmente disputadas às 19h, a gente treina pela manhã, almoça e depois é dormir no período da tarde. Se eu não dormir a tarde eu não sou ninguém. Então eu preciso descansar pelo menos duas horas”, afirmou.

Já sobre o dia a dia, a jogadora contou que consegue fazer todos os programas de uma pessoal comum, mesmo a cidade de Osasco respirando vôlei nos últimos anos. “Eu moro em São Paulo, mudei faz pouco tempo, mas a galera é muito tranquila. Aqui em Osasco a galera acompanha o vôlei bastante, mas é uma ou outra pessoa que aborda em shopping ou restaurante”, disse.

Brait consegue sair para jantar com seus familiares sem um assédio dos torcedores

Sonho de ser mãe

Madrinha do pequeno Benjamin (foto), Camila Brait sonha em ser mãe um dia. Antes disso, porém, a líbero da seleção brasileira pretende realizar outro sonho. “Agora chegou o meu momento no vôlei, né? Joguei esse último ano de titular na seleção, mas ainda falta mais um pouco de vôlei para eu ser mãe. Tenho dois sonhos que ainda não realizei: ser campeã olímpica e ser mãe. Só que eu vou ter que adiar o segundo um pouquinho, pois tenho que conquistar uma medalha olímpica primeiro para depois ser mãe”, finalizou Brait, que após responder a última pergunta, pegou sua mochila, se despediu e correu para o salão de beleza, pois tinha hora marcada com seu cabeleireiro.

Madrinha do pequeno Benjamin, Brait sonha em ser mãe um dia


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Vaidosa, fã de sertanejo e palmeirense: conheça melhor quem é Camila Brait fora das quadras

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