Honduras caiu em um grupo muito parecido em sua segunda Copa do Mundo consecutiva . Se em 2010 tinha Espanha, Chile e Suíça, caiu de novo com estes últimos em 2014, quando também enfrentará na primeira fase a França e o Equador.

Fato curioso é que o treinador dos hondurenhos, o colombiano Luis Suárez, tem história no futebol equatoriano. Reinaldo Rueda, hoje comandante do país sul-americano, teve bons dias na seleção hondurenha. Enquanto Suárez dirigiu o Equador na Copa de 2006, quando estes chegaram às oitavas de final na primeira participação de sua história, Rueda esteve à frente do time de Honduras no último Mundial.

“Estou indo embora (do sorteio) com um gosto bom na boca, mas com uma exceção: não queria enfrentar o Equador. Não apenas pelo Reinaldo (Rueda), mas também pelo país, que significa muito para mim. O Equador me ajudou a desenvolver a minha carreira, e eu lhe devo muitas coisas. Mas, enfim, sorteios são assim. Vamos tentar enfrentar esta situação como verdadeiros profissionais. Queremos chegar à próxima fase”, disse Suárez após o sorteio dos grupos, em dezembro passado.

Os Catrachos, como são conhecidos, estão cotados para lutar, no máximo, pela terceira posição do grupo. Mas se desconstruirmos a trajetória da seleção aqui no Brasil, a palavra “sorte” pode ser utilizada ao lado da tão sonhada classificação””.

Isso porque o primeiro confronto é com a seleção francesa, em Porto Alegre. Os Bleus não vêm jogando o seu melhor futebol e estreias de grandes países causam muita expectativa e pressão, o que pode atrapalhar os europeus, tendo os franco-atiradores hondurenhos pela frente.

O jogo seguinte é com o Equador, que é melhor tecnicamente, mas não surpreenderia ninguém caso fosse derrotado em Curitiba, dependendo do desempenho das estreias das seleções americanas. Soma-se a isto o fato de Suárez conhecer bem o futebol equatoriano.

Cuidado, suíços!

Já o último jogo, que pode selar uma possível classificação de Honduras, é contra a Suíça. O elenco treinado por Suárez viajará pouco em relação aos outros nos dois primeiros jogos, e depois toma rumo ao Norte do país. O confronto marcado para a Arena Amazônia pode ser bom para os hondurenhos, mais acostumados ao clima quente e úmido da capital amazonense, parecido com o de sua terra natal, fator este que pode atrapalhar bastante os suíços, acostumados a temperaturas mais baixas e que já terão jogado nas quentes Brasília e Salvador.

O clima e a distância percorrida (tão comentados mundo afora pelos países participantes), serão os trunfos de Honduras, que podem comemorar.

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Veja como Honduras pode ser a surpresa na segunda fase da Copa do Mundo 2014