Em entrevista ao programa Mais Você, nesta quinta-feira (26), Reynaldo Gianecchini falou sobre sua luta contra um câncer linfático. “Quando você se defronta com a morte é muito maluco. Um dia isso vai acontecer. Mas eu falava que eu não queria morrer. Por outro lado, é legal também contar com a morte, no sentido de que gente passa a valorizar o presente. Eu encarei de cara como um desafio. Era como se tivesse uma voz falando para mim que eu tinha que passar por isso e que ia ser bom para caramba. Vem uma força que a gente nem sabe que tem”, disse.

Não tem como não repensar tudo e passar a valorizar coisas que não eram valorizadas. Como o ser humano passou a ser mais especial para mim! Hoje em dia, as pessoas me param na rua e eu olho no olho delas”, continuou.

O galã ainda falou sobre a perda do pai durante o seu tratamento. Reynaldo Cisoto teve câncer no fígado e no pâncreas. “Tenho certeza de que tem uma continuidade, de que ele está comigo sempre. A gente tem tanto medo da morte, geralmente… Eu não tenho”, comentou.

Giane também não deixou de falar sobre a ex-mulher, Marília Gabriela. “Tem pessoas que são tão presentes na nossa vida, de verdade. Ela é uma grande mulher, um grande amor. O fato de não estar mais casado com ela só me diz que nosso amor passou a ser uma outra coisa, que só se modificou um pouquinho. Essa minha doença me trouxe de volta a importância de colocar as pessoas no lugar certo. Ela me fez de mim um homem muito mais refinado, porque eu era um caipirão do interior. (…) Nossa relação nasceu de uma forma tão inusitada que eu nunca pensei em me casamentar. Ela era mega interessante e eu me sentia um franguinho. Tinha muito medo da palavra casamento, como tenho até hoje. Mas quando vi já estava casado. E essa brincadeira durou nove anos. Deu supercerto. Foram nove anos vividos lindamente”, explicou.


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"Eu não queria morrer", diz Gianecchini à Ana Maria Braga