Em entrevista à revista Quem desta semana, Monique Evans, de 55 anos, abriu o jogo sobre seu atual momento e demonstrou estar infeliz com a vida. “Eu só durmo, não sinto vontade de acordar. Estou desde os 14 anos tratei de tudo sozinha, chega uma hora em que você não quer mais, quero férias de responsabilidade”, declarou.

Prestes a lançar sua biografia, a artista adiantou algumas histórias do que vai vir por aí. “A minha vida é muito louca. As pessoas só lembram do que tem na internet em diante, mas minha vida é muito mais do que isso”, disparou.

A apresentadora falou um dos motivos que a motivou a fazer sua própria obra. “Eu quero fazer este livro já há um tempão. Eu nasci em Ipanema, no Rio, cresci rodeada de artistas. Sou famosa desde os 14 anos, saí em 56 capas de revistas e nunca me senti celebridade. É muito história, são três décadas só de modelo e ainda tem a televisão. As pessoas só lembram da história recente, mas eu fiz Fantástico, Chico Anysio, novela, teatro, cinema. Tive um salão de cabeleireiro que também tinha curso de modelo onde muitas famosas como Nívea Stelmann, Taís Araújo e Susana Werner começaram”.

Monique também comentou sobre sua vida sexual e homens. “De uns três anos para cá, não sinto necessidade de homem. Hoje em dia, eles só querem te ver na hora de transar, eu não tenho paciência. Eu estou sozinha há três anos e não sinto falta de sexo, porque eu não sinto falta nem de comer alguns dias, às vezes fico dois dias sem comer. Se você me perguntar qual homem eu acho bonito, eu não acho nada. Se você perguntar o que me motiva, a resposta é simples: Nada me motiva, eu sou obrigada a acordar, a resolver as coisas. O que me faz bem é trabalhar. Sinto vontade, é minha válvula de escape. O que eu não curtia saindo, eu curtia trabalhando”, explicou.

Evans ainda contou sobre o estupro que sofreu quando era adolescente. “Fui abusada quando era virgem. Tinha 14 anos, havia começado minha carreira como modelo e dois homens abusaram de mim. Eu nunca omiti nada da minha vida. Ser estuprada foi uma coisa que me marcou, tanto é que nos meus relacionamentos posteriores eu não queria perder a virgindade de jeito nenhum. Só transei com 18 anos porque estava doente, fui fazer uma cirurgia para descobrir se tinha um câncer e não queria morrer virgem. Imagina se eu morro virgem? Eu namorava o cara há um ano e nunca tinha visto a coisa dele. E olha que eu sou moderna, hein? Certas coisas eu não fazia mesmo depois de casada, chorava. Marcou muito sim”, afirmou.

Antes do fim da entrevista, a apresentadora falou sobre drogas. “Na verdade, eu sou muito louca desde pequenininha. Sempre tive uma vida atípica, desde pequena, mas a droga nunca me atraiu. Mesmo maconha, eu fumei, mas depois tomei um monte de leite para ver se parava o barato. Passei por um processo na minha adolescência de ficar sem saber quem eu era, perdida mesmo. Eu não tomava nada e era daquele jeito, imagine se eu tomasse alguma coisa?”, brincou.


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"Só transei pela primeira vez porque estava doente e não queria morrer virgem", diz Monique