(crédito: pagina3 via Visual Hunt / CC BY / Reprodução)

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Política não é futebol. Ou pelo menos não deveria ser. Com as manifestações e toda a crise política que vivemos, sabemos que ferramentas como Facebook e Twitter aumentam o fluxo de exposição de opiniões e logo aquele post de desabafo vira uma briga e uma troca de xingamentos sem fim. São raras as discussões onde realmente existem argumentos, cordialidade e uma troca real de ideias e posicionamentos.

Vale a pena acabar com aquela amizade que você tem desde a infância ou criar aquela torta de climão com sua família só porque vocês pensam diferentes?

Por isso fizemos algumas dicas para você entrar – ou não – nas redes sociais de forma mais amistosa.

PENSE BEM – Você quer entrar em uma discussão? Você ou a pessoa do outro lado vão mudar de ideia? Pondere bem e se pergunte: vale a pena?

NÃO COMPARTILHE NOTÍCIAS FALSAS – Isso é uma regra pra vida, não só para essa situação. Fizemos até um tutorial para você não ser aquele cara que fica postando link de site de zoeira achando que é sério.

EVITE A FAMÍLIA! – Alerta máximo! Famílias reservam as maiores armadilhas para discussões políticas. São muitas gerações diferentes e muitos pensamentos que não batem. Melhor falar de outra coisa.

NÃO SE SINTA PROVOCADO – Você pode até achar que aquele post foi feito pra você, mas não entre em discussões acaloradas por impulso. Caso entre na conversa, não vá com o pensamento de mudar a opinião de seu amigo, apenas tente expor uma um novo ângulo.

OCULTE, OCULTE, OCULTE – O Facebook não fez a funcionalidade “ocultar publicação” à toa. Se você não está afim de se desgatar com seus amigos, simplesmente tire-os de sua timeline. Quem sabe depois da crise você reative as notificações para sua timeline?

ESTEJA PREPARADO – Se você realmente não se aguentar e entrar em uma discussão, use argumentos, estude o assunto, pense e questione. Faça do post um lugar de diálogo e pensamentos construtivos. Estude fatos e contextos para organizar suas ideias.

VEJA O OUTRO LADO – Você não pode também só ler o que te agrada. Consuma notícias da grande mídia, mas sempre tenha um pé atrás. Procure sites independentes e leia até veículos de opinião contrária para você entender o contexto.

SEJA EDUCADO – Xingar não ganha nenhuma discussão. Muito menos ser preconceituoso. Não seja aquele cara que não tem uma boa resposta e simplesmente ataca um erro de português para “ganhar”.

ÓDIO NÃO É LIBERDADE DE EXPRESSÃO – O direito de você publicar suas opinião não significa que você pode ser intolerante ou fazer discurso de ódio. Se ligue.

POLÍTICA NÃO É FUTEBOL – Não é uma questão time de paixão. Mesmo quando as equipes estão jogando mal, os torcedores criticam seus jogadores, técnicos e dirigentes. Então pare, pense e lembre-se que você não precisa defender o partido que você escolheu até o fim. Todo mundo perde.

PRATIQUE O ‘DEBOÍSMO’ – Fique de boa. Você pode seguir todas as regras e provavelmente não vai mudar a cabeça do seu amigo. Política é um negócio difícil de se debater e muito mais de assimilar ideias contrárias à sua. Não vale perder a amizade por isso. Enquanto você perde amigos, os políticos seguem fazendo seus jogos e a mídia sensacionalista ganha audiência em cima dessas brigas.

O que mudou? Protestos antes e depois das redes sociais

 Movimento liderado, principalmente, pela União Nacional Estudantil (UNE) no ano de 1992 contra o ex-presidente Fernando Collor. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) também ajudaram a organizar atos políticos. Na época, as instituições estruturavam como aconteceriam os protestos. “Em 1990, se eu controlasse a UNE, controlava toda a manifestação”, afirmou Rafael Araújo
Movimento liderado, principalmente, pela União Nacional Estudantil (UNE) no ano de 1992 contra o ex-presidente Fernando Collor. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) também ajudaram a organizar atos políticos. Na época, as instituições estruturavam como aconteceriam os protestos. “Em 1990, se eu controlasse a UNE, controlava toda a manifestação”, afirmou Rafael Araújo
Créditos: Visual Hunt

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Saiba como não perder amigos nas redes sociais durante a crise política