O aumento da renda das famílias da Classe C fez com que estes consumidores passassem a procurar também por produtos com maior valor agregado, que antes eram só destinados aos chamados ricos.  Só que os chamados ricos, das classes A e B, também buscam fazer compras nos centros populares de compra, como é a 25 de Março, em São Paulo.

E é justamente pensando nesse público, e também de olho no dinheiro da Classe C, que os lojistas da região da 25 de Março em São Paulo apostam na verticalização das lojas e começam a oferecer mais conforto para seus clientes. Nas ruas da região, chegam a circular 1 milhão de pessoas ao dia nas vésperas de épocas festivas, como é o Natal.

O grande objetivo dos lojistas é investir para mudar o tratamento dado aos clientes. Quem já foi nestes centros de compra sabe como os consumidores costumam ser vistos com desconfiança, com seguranças sempre de olho e obrigando a lacrar a sacola para entrar nas lojas.

Para mudar essa imagem, muitos empresários da região da 25 de Março apostam na ampliação de seus espaços, oferta maior de crédito e um mix maior de produtos. Além disso, cada vez mais eles estão preocupados com o treinamento de seus vendedores.

Uma pesquisa feita pela associação dos lojistas da região já apontou que cerca de 50% dos consumidores deste centro comercial são das classes A e B, o que explica essa mudança de comportamento dos empresários. Algumas lojas já preparam a instalação de escadas rolantes e ar-condicionado.


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25 de Março muda para atender as classes A e B