Medicina ou engenharia? Direito ou arquitetura? Chega a hora de fazer a temida escolha da profissão e as dúvidas estão sempre presentes. Nesta fase um teste ou uma orientação vocacional podem ajudar. Mas qual a diferença entre os dois?

De acordo com o psicólogo e especialista em inteligência estratégica Diamantino Alfredo Gomes, teste é um instrumento de verificação de aptidões “como todos os testes segue padrões, e o candidato é que se enquadra nas várias profissões”. Já a orientação vocacional é uma forma de levantar as habilidades do candidato e suas características pessoais.

Para a pedagoga Cristina Eloi a orientação é um “processo de autoconhecimento, ao longo dos meses de trabalho nós vamos discutindo as preferências do jovem, como ele se relaciona com as pessoas e, assim por diante”.

A orientação vocacional ajuda aqueles que estão indecisos sobre a carreira, mas também ilumina aquele que não faz a mínima ideia do que quer. “Durante o trabalho, que pode durar até três meses, o jovem vai descobrindo que área realmente tem afinidade. Quando a pessoa está em dúvida sobre carreiras opostas, nós frisamos que a tomada de decisão baseado no que ele gosta é importante”, comenta Cristina. É o autoconhecimento que guia todo o processo.

Na internet, há muitos testes que podem ajudar a clarear as ideias de quem está indeciso, no entanto, Diamantino alerta “os testes, em geral, são restritos, e que os feitos pela internet não tem nenhum acompanhamento o que não garante sua validade”.

Há quem diga que mesmo o teste vocacional colabora na hora de escolher uma carreira. “O teste ajudou na minha escolha e não me arrependo de ter feito”, lembra Paulo Serson, hoje formado em turismo. No entanto, ele ressalta “o melhor teste vocacional é o conhecimento sobre a carreira”.

Seja o teste ou a orientação vocacional, uma ajuda sempre é bem vinda. A pedagoga Cristina lembra que, ao final do processo, a pessoa sai com umas duas ou três opções de carreira. “Hoje, é menos taxativo, porque o jovem tem mais possibilidades para escolher. Normalmente, ele tem uma opção que é mais agradável a ele e as outras são uma ideia para talvez fazer uma pós-graduação”.


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Exatas ou humanas? Eis a questão...

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