Sirlei Menezes da Silva foi condenado nesta terça (13) a 14 anos de prisão pelo assassinato do rapper Sabotage. Figura querida do hip hop paulistano, Sabotage foi morto em janeiro de 2003.

A defesa de Sirlei disse que vai recorrer e chamou o processo de “maracutaia”. Ela alega que o rapaz foi forçado pela polícia a se confessar e que ele tem um álibi: estava levando roupas para a mãe internada no Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer. Uma testemunha, porém, afirmou ter visto Sirlei comemorando a morte do rapper logo após sua morte.

Sirlei já cumpriu pena de prisão por roubo em 1994. Ficou cinco anos na cadeia.

Sabota, como era conhecido pelos amigos, foi morto a tiros depois de ter deixado a mulher no trabalho. Tinha 29 anos. Simpático, empolgado e talentoso, sua carreira progredia e não só na música. O músico teve uma atuação elogiada em dois filmes de prestígio: O Invasor, de Beto Brant, e Carandiru, de Hector Babenco.


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Acusado de matar Sabotage é condenado a 14 anos; defesa quer recorrer