O São Paulo demorou a engrenar no Brasileirão, mas embalou na reta final e, agora, é obviamente apontado como o grande favorito ao título. Mais do que a eminente chegada do final da competição e a vantagem da equipe paulista na tabela de classificação, o torcedor tricolor pode levar em consideração outros aspectos para ter cada vez mais certeza do heptacampeonato.

A começar pelo retrospecto do 1º turno contra os três adversários que ainda restam no caminho do Tricolor na busca da taça: Botafogo, Goiás e Sport foram derrotados quando cruzaram com o time do Morumbi, que, aliás, é o único dos atuais seis primeiros colocados que não perdeu uma partida sequer nos últimos cinco jogos. A equipe de Goiânia, inclusive, é de ótima lembrança para o são-paulino, pois foi sobre o Esmeraldino, no ano passado, que o São Paulo consolidou o hexacampeonato brasileiro.

Levando em consideração outras edições do nacional, a vantagem do time atualmente comandado pelo técnico Ricardo Gomes é ainda maior. A última vitória goiana sobre o hexacampeão foi há quatro anos, no 2 º turno do Brasileirão de 2005; contra o Botafogo, o último revés foi em 2004, no 1º turno, jogando fora de casa; e contra o Sport-PE, a última derrota tricolor foi registrada no ano de 2001.

E alguém se lembra em qual rodada o clube paulista alcançou a liderança em 2008? Foi na 33 ª rodada, em uma vitória de 3 a 0 sobre o Internacional, justamente a mesma fase do torneio na qual assumiu a primeira colocação neste ano.

Além disso, outro dado enche os tricolores de esperanças em conquistar o quarto Brasileirão em sequência. Mandando partidas na era dos pontos corridos (desde 2003), o São Paulo jamais perdeu um jogo que contou com a presença de mais de 40 mil espectadores, fato que, com certeza, deve se repetir na rodada final diante do Sport-PE. Resta apenas saber se o Morumbi será liberado para o confronto, já que o clube corre risco de ser punido pela invasão de um torcedor na partida contra o Internacional.


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Além da liderança e do bom momento, outros motivos levam o são-paulino a crer no hepta