Em clima de muita pressão, acontece neste momento no Fórum de Santana, o quarto dia de julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, ambos acusados pela morte da menina Isabella, de apenas 5 anos, em março de 2008.

Há pouco, a promotoria começou a interrogar Alexandre e, em alguns momentos de seu depoimento, ele começou a chorar. No entanto, em outros instantes, o pai da menina chegou a alterar o tom de voz ao responder os questionamentos feitos pelo promotor Francisco Cembranelli.

Em uma sala com a delegada Renata Pontes, com o delegado Calixto Filho e também com seus advogados, foi oferecido a Alexandre que assinasse o homicídio culposo, o que livraria sua mulher Anna Carolina Jatobá. Entretanto, o acusado negou o crime e destacou que estava no júri na condição de pai da vítima.

Durante o seu depoimento, Alexandre alegou que nunca teve problemas com a mãe de Isabella, Anna Carolina de Oliveira. Segundo ele, o relacionamento era normal entre os dois. O acusado também tentou se mostrar calmo, mas se exaltou em determinados momentos, o que fez o promotor Cembranelli lhe oferece água.

Em meio as suas explicações, Alexandre ressaltou que, na época do crime, alguns delegados e investigadores o ameaçaram com sessões de xingamentos. Alguns agentes, segundo ele, também teriam lhe atirado água e objetos.

Ainda sobre o seu relacionamento com Anna Carolina de Oliveira, Alexandre contou que, após a tragédia, não teve nenhum encontro formal com a mãe de sua filha. Neste momento, ele enfatizou que havia se encontrado com ela apenas no necrotério para o reconhecimento do corpo da menina. Alexandre disse também que a menina era a coisa mais valiosa de sua vida. Para ele, essa situação é uma espécie de pesadelo.


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Alexandre Nardoni se recusa a assinar confissão