Cientistas da Universidade de Edinburgh, na Escócia, criaram, por meio de engenharia genética, uma bactéria que brilha quando próxima de substâncias químicas utilizadas em explosivos. O objetivo é criar uma ferramenta mais segura para identificar campos minados que, por sua vez, provocam entre 15 mil e 20 mil acidentes e mortes todos os anos no mundo, principalmente de civis inocentes.

A ameaça dos campos minados, resultado de guerras e conflitos diversos e muitos dos quais já terminaram há décadas, está presente em pelo menos 87 países. A técnica para localizar e desarmar esses artefatos, além de perigosa, é cara, podendo custar até US$ 1 mil por meio de métodos tradicionais. Assim, a bactéria representa um grande avanço para tentar acabar com esse problema.

As bactérias poderiam ser jogadas de aviões em cima de campos minados. Depois de algumas horas elas começariam a brilhar se próximas de vestígios de explosivos. A preocupação dos cientistas agora é saber o que pode acontecer ao meio ambiente caso essa técnica passe a ser utilizada em larga escala.


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Bactéria que brilha quando próxima a explosivos pode ser novo método para localizar minas terrestres

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