A tecnologia flex-fuel, implantada há seis anos na frota brasileira de automóveis, evitou a emissão de mais de 75 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2).

Desde abril de 2003, quando começou a comercialização dos veículos chamados flex, o Brasil deixou de emitir 75.918.494 toneladas de gás carbônico, segundo a União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica).

Usando uma ferramenta chamada “Carbonômetro”, a Unica levou em conta o álcool consumido diretamente pelos automóveis bicombustíveis e a mistura obrigatória de 25% de álcool na gasolina para chegar a esse resultado.

A análise foi feita entre abril de 2003 e outubro de 2009 e apontou que, para alcançar uma redução similar das emissões de CO2, o Brasil teria tido que plantar pelo menos 200 milhões de árvores em 20 anos.

Entre janeiro e setembro, foram licenciados no Brasil quase dois milhões de automóveis flex. Nesse período, as vendas desse tipo de veículo cresceram 7% em relação ao mesmo intervalo de tempo em 2008.

Em 2010, segundo a Unica, o “Carbonômetro” incluirá as motocicletas flex em seus cálculos sobre redução de gás carbônico.
Na safra 2008-2009, o Brasil produziu 565 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, matéria-prima para a produção de 25,7 bilhões de litros de etanol.


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Biocombustíveis evitam emissão de 75 milhões de toneladas de CO2 no Brasil