Com mais uma alta, como já havia ocorrido na segunda-feira (21), a
Bolsa de Valores de São Paulo atingiu nesta terça-feira (22) o maior
resultado do ano
. A Bolsa chegou a superar a casa dos 62 mil pontos,
patamar que não foi sustentado durante o pregão, mesmo com a concessão
do grau de investimento ao Brasil pela agência de classificação de
risco Moody’s.

Ao final do pregão, o Ibovespa registrou alta de 0,93%, alcançando os
61.493 pontos e possibilitando o primeiro fechamento acima dos 61 mil
pontos desde julho de 2008
. Logo após a divulgação do grau de
investimento, a Bovespa chegou a subir 1,90%, mas perdeu fôlego nos
últimos minutos. Entre as principais ações, Petrobras ganhou 0,66%,
Vale subiu 2,54%, Usiminas avançou 1,18% e Bradesco teve avanço de
0,38%.

Nos Estados Unidos, a tendência também foi de alta, mas os mercados
fecharam com avanço inferior ao registrado no Brasil. O Dow Jones subiu
0,52%, se aproximando da barreira psicológica dos 10 mil pontos
(9.829,87), enquanto Nasdaq avançou 0,39% e S&P 500 teve
valorização de 0,66%.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 teve alta de 0,6%, para 1.005 pontos,
alcançando valorização de quase 18% neste trimestre. Caso o percentual
se confirme até o final deste mês, o resultado trimestral será o melhor
em uma década. Londres fechou em alta de 0,16%, Frankfurt subiu 0,72% e
Paris teve alta de 0,3%.

Dólar

O dólar comercial fechou abaixo de R$ 1,80 pela primeira vez este ano. Com queda de 0,99%, a moeda americana encerrou o dia a R$ 1,799. No total do mês, o dólar perdeu 4,76% em relação ao real.

A última vez em que o dólar tinha chegado a esse patamar foi exatamente há um ano, quando bateu em R$ 1,793.

Os movitos principais foram a entrada de dinheiro estrangeiro no país, a alta nos preços das commodities e a boa performance da Bovespa.


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Bovespa bate 2º recorde seguido, e dólar fecha abaixo de R$ 1,80