Ao lado de Venezuela e Argentina, o Brasil fornecerá US$ 6 dos US$ 10 bilhões do capital inicial do Banco do Sul, informou hoje a agência estatal de notícias venezuelana ABN.

Cada um desses três países dará US$ 2 bilhões “para o início desse importante instrumento financeiro latino-americano”, enquanto Bolívia, Equador, Uruguai e Paraguai “darão quantias escalalonadas que estão ao redor de US$ 100 milhões por país”, disse o ministro da Economia venezuelano, Alí Rodríguez.

A última “reunião técnica e ministerial” que vai encerrar de vez o assunto será em Buenos Aires, em maio, “e imediatamente depois ocorrerá uma cúpula presidencial em que se deixará instalado definitivamente o Banco do Sul”, contou o ministro venezuelano.

Rodríguez foi anfitrião na segunda-feira (23/03), em Caracas, de um encontro com ministros dos outros seis países, que classificou como “excepcional” por ter resolvido “pontos que estavam pendentes para avançar rumo à materialização desse significativo instrumento financeiro”.

A reunião de Caracas contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e dos responsáveis pela economia da Argentina, Carlos Fernández; Bolívia, Luis Arce; Equador, Diego Borja; Paraguai, Dionisio Borda; e Uruguai, Álvaro García.


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Brasil vai liderar contribuições bilionárias para criação do Banco do Sul