Para fugir da mesmice dos casamentos tradicionais, vestidos cheios de babados, big bands e jantar sentado deram espaço a modelitos ousados, DJs e porções individuais para se comer em pé. Alguns noivos ousam ainda mais e optam por casamentos temáticos, como os indianos ou árabes. Porém muita “criatividade” corre o sério risco de ficar uma cafonice só, principalmente se os noivos não têm nenhuma relação com essas origens e estiver escolhendo o tema só por modismo.

Para saber quais os perigos desse tipo de festa, o VIRGULA LIFESTYLE conversou com Regiane D’Gallan e Márcia D’Gallan, sócias da D’Gallan, empresa especializada em assessoria de eventos.

1) Os casamentos temáticos são indicados?
Deve-se tomar muito cuidado com casamentos temáticos. Caso a família seja grega, indiana ou italiana pode-se criar em um dos buffet um prato típico ou um elemento da decoração que valorize ou destaque o país de origem. Um outro ponto é a música para abrir a pista que pode remeter ao país. É possível realizar uma festa com características de determinado tema, mas não é indicado que se faça uma comemoração 100% temática.

2) Qual o tema mais bizarro que já pediram a vocês?
Nunca enxergamos uma solicitação como bizarra. Nas festas infantis, casamentos e comemorações corporativas, as pessoas têm um sonho e nós tentamos adequar o sonho a uma festa bacana, que vai atender também aos convidados. Esse deveria ser o papel fundamental das assessorias de casamento.

3) O que nunca se deve fazer em uma festa de casamento?
Cortar a gravata do noivo.

4) Uma festa com um tema diferente é muito mais cara do que uma festa tradicional?
Não necessariamente. Tanto as festas temáticas quanto as convencionais podem custar mais caro ou mais barato, dependendo das escolhas, materiais, cardápio, entre outros itens.


int(1)

Casamentos temáticos: modismo nem sempre recomendado