Um homem entrou em uma escola primária, feriu cinco crianças com um martelo e ateou fogo no próprio corpo, reportou a agência Xinhua.

O suicida Wang Yonglai morreu no local. Esse ataque é mais um de uma série. É o terceiro ataque a crianças em 3 dias. O quarto em pouco mais de um mês.

Na quarta-feira (28) um ex-professor com histórico de doença mental, de 33 anos, esfaqueou 15 crianças em Leizhou. Na quinta (29) um desempregado de 47 anos esfaqueou 28 crianças e três adultos em um jardim de infância em Jiangsu.

O ataque da quarta coincidiu com a execução de Zhen Minsheng. Ele matou oito crianças em ataque com faca no dia 23 de março na Província de Fujian.

Psicólogos especulam que os três últimos ataques sejam uma cópia do crime de Zhen. A repercussão pública e da imprensa sobre os assassinatos de 23 de março pode ter ajudado a inspirar os ataques dessa semana.

Com um martelo, Wang Yonglai acertou três estudantes e agarrou outros dois. Então derramou gasolina sobre ele mesmo e ateou fogo. Professores da escola conseguiram salvar as duas crianças.

Aluna atacada recebe cuidados em uma maca na escola primária Shangzhuang (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Aluna atacada recebe cuidados em uma maca na escola primária Shangzhuang (Foto: Reprodução/Daily Mail)

O professor de psicologia criminal na Universidade Chinesa de Ciência e Lei em Pequim, Liu Jianqing, disse ao New York Times que esses crimes violentos podem ser reflexo da velocidade de mudanças na sociedade chinesa.

Três dos quatro ataques aconteceram na costa leste do país. Nessa região o custo de vida e a desigualdade social são muito altos.


int(1)

Chinês martela 5 crianças e se mata queimado