Com mais de três horas de tempestade, a capital paulista foi colocada em estado de atenção pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) e mais uma vez, os temporais voltaram a fazer vítimas no Estado de São Paulo na quinta-feira (3).

Pelo menos seis pessoas morreram, segundo o Corpo de Bombeiros. Nesta sexta-feira (4), equipes de resgate procuram por três pessoas desaparecidas na Zona Leste da capital em decorrência de deslizamentos de terra na região. Os bombeiros acreditam que os corpos estão soterrados.

De acordo com o serviço de meteorologia do órgão do governo de São Paulo, o índice de precipitação no mês deve passar de 200 milímetros. O período de alerta vai até o dia 31 de março e inclui o monitoramento, em tempo real, para agir no atendimento às comunidades atingidas. Com base nas previsões, os municípios serão avisados com antecedência de até setenta e duas horas sobre o risco de tempestades.

Segundo o coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Luiz Kita, evitar enchentes é impossível, mas dá para monitorar as áreas de risco.

A Defesa Civil do Estado mapeou áreas de 150 municípios que correm risco de enchentes e deslizamentos em encostas. Entre o fim do verão e o início do outono, o fenômeno El Niño pode provocar grandes volumes de chuva. Os planos preventivos para remoção de famílias foram preparados na região metropolitana, nos vales do Ribeira e do Paraíba e em todo litoral.


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Chuva mata seis pessoas em São Paulo