O dia é deles, mas não são apenas glórias que marcam as carreiras dos goleiros. Muitas vezes esses arqueiros aprontam dentro das quatro linhas seja com falhas homéricas ou grandes confusões provocadas por eles, e a história comprova isso.

Talvez uma das maiores confusões causadas por goleiros teve como ator Roberto Rojas. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990, o arqueiro chileno cortou seu próprio rosto após um sinalizador cair no gramado simulando ter sido atingido por uma pedra. Por causa dessa encenação, a carreira do atleta foi interrompida pela Fifa que proibiu o jogador de voltar a atuar.

O maior adversário de um goleiro é o atacante. No entanto, Leão, quando defendia o Palmeiras, levou essa história a sério demais e em diversas partidas arranjou confusão com Serginho Chulapa. O matador e o arqueiro chegaram a se agredir durante uma partida na década de 80.

Os dois conheceram um esquentado como eles no Santos. Ambos trabalharam com Fábio Costa, que tem sua carreira marcada por diversas confusões, inclusive uma briga direta com os torcedores do Peixe após um jogo em que o alvinegro praiano foi derrotado.

Brigar com torcida também foi a especialidade de Danrlei. Um dos maiores goleiros da história do Grêmio sempre se envolveu em confusões inclusive uma o afastou dos gramados por um ano. Durante uma partida da Libertadores, o arqueiro agrediu um bandeirinha na Copa Libertadores de 2002 e ganhou o gancho de prêmio.

O atual goleiro reserva da seleção brasileira também é outro com a carreira marcada. Em um clássico entre Santos e Corinthians, o goleiro Doni, que defendia o time da capital, deu uma voadora nas costas de um atleta santista. A confusão acabou na delegacia, mas o atleta não teve problemas com a Justiça Comum.

Marcado por seus gols de falta e pênalti, Chilavert também não é um santo dentro das quatro linhas. O paraguaio cuspiu em Roberto Carlos após o fim da primeira etapa em que o Brasil vencia o adversário sul-americano.

Em baixa no futebol italiano após anos de glórias, Dida teve problemas com a torcida também. Recentemente, o atleta simulou uma agressão de um torcedor do Celtic após sofrer um frango em partida válida pela Liga dos Campeões da Uefa.

Clássicos sempre são motivos para preocupação para a polícia devido às brigas das torcidas fora de campo. No entanto, em Belo Horizonte, o goleiro Eduardo, do Atlético Mineiro, e o zagueiro Cris, do Cruzeiro, trocaram socos durante a final do Campeonato Mineiro de 2004.

Não são apenas os jogos com times grandes que os goleiros se envolvem em confusão. O goleiro Marcão, do Botafogo de Ribeirão Preto, foi agredido por um gândula, do Comercial, da mesma cidade, quando ia pegar a bola para cobrar um tiro de meta.


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Confusões nos gramados? Chama os goleiros que eles entendem