Apenas no mês de janeiro, 563 mil pessoas cairam da classe C para as classes D e E nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. O número representa uma queda de 11% na classe média popular do país, o grupo de maior crescimento durante boa parte do governo Lula.

Somando-se as classes A e B à C, a redução nas regiões metropolitanas chega a 765 mil, e é exatamente igual ao aumento das classes pobres, a D e a E.

O crescimento da classe C era explicado pelo fenômeno global causado pelo boom econômico encerrado em setembro do ano passado. Desde então, em virtude da crise financeira internacional, a classe C tem sido fortemente atingida por representar um grupo de transição de extrema vulnerabilidade.

As classes A e B, por sua vez, incluem o que normalmente se considera como classes média e média alta no Brasil. Já as classes D e E englobam os pobres e muito pobres (ou miseráveis).


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Crise devolve 563 mil à baixa renda

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