O desemprego voltou a subir um décimo de ponto na zona do euro no mês de setembro e chegou ao nível de 9,7%. O novo aumento no desemprego, similar ao do mês de agosto, coloca a taxa no nível mais alto desde janeiro de 1999, segundo informou nesta sexta-feira (30) o Eurostat, o escritório de estatística do bloco.

No conjunto da União Europeia (UE) o aumento foi de um décimo em setembro, o que situou o índice em 9,2%, o pior desde o início da série histórica em janeiro de 2000.

A Espanha deixou de ser país-membro do bloco com a taxa de desemprego mais alta, já que foi superada em setembro pela Letônia, com 19,7%.

O desemprego afetava em setembro 22,213 milhões de pessoas na UE em idade para trabalhar, 5,011 milhões a mais que no mesmo mês de 2008, e a 15,324 milhões nos países que utilizam a moeda única, 3,204 milhões a mais que um ano antes, segundo as estimativas do Eurostat.

Somente entre agosto e setembro, o número de desempregados no bloco aumentou em 286 mil pessoas, destas, 184 mil nos países da zona do euro.

Desde abril, o desemprego manteve um crescimento estável de um décimo de ponto mensal tanto na UE quanto na zona do euro.

Dos 21 países-membros sobre os quais há dados disponíveis, o desemprego aumentou em setembro em 17 deles e se manteve estável em quatro.

Os maiores aumentos mensais foram registrados na Letônia (de 19,7% para 18,8%) e na Espanha (de 18,8% para 19,3%), os dois países com os índices mais altos de desemprego do bloco.

Já a Holanda, com 3,6%, é o Estado-membro da UE com a taxa mais baixa, apesar de ter registrado um aumento mensal também de um décimo.


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Desemprego sobe para 9,7% na zona do euro