Todo mundo conhece os dinossauros do rock: Pink Floyd, Rolling Stones e Led Zeppelin. Verdadeiras instituições, esses “monstros sagrados” do passado ano após ano enchem estádios, atraindo fãs de várias gerações.

A música eletrônica também já tem algumas décadas de história para contar. E agora já dá pra dizer com segurança que também já tem seus próprios dinossauros. Geralmente são nomes que fizeram sucesso, muito sucesso, até o meio dos anos 90, e depois meio que evaporaram (coisas de um universo efêmero e de alta rotatividade). Alguns pararam totalmente e estão voltando agora; outros não chegaram a interromper a carreira, simplesmente deixaram de aparecer na mídia.,

O Virgula separou nove “jurássicos” importantes da música eletrônica que estão a todo vapor em 2009. E ainda tem vídeos para você julgar se eles ainda dão liga.

ALTERN 8

No auge do techno hardcore, o Altern 8 dominava o cenário das mega-raves inglesas ao lado do Prodigy. Eles chegaram a vir para o Brasil em 92 para a L&M Rave, em São Paulo, o primeiro evento do tipo no país. Vários clássicos desse tempo como “Evapor-8” e “Frequency”, eles são deles. Depois que a poeira baixou, a dupla se separou. Chris Peat foi trabalhar com computadores. Mark Archer foi produzir com outros nomes. Nesta década, Archer ressuscitou o Altern 8 e agora viaja pelo mundo fazendo sets de DJ recheados de clássicos eletrônicos.

Altern 8 (DJ set no festival de Glastonbury, Inglaterra)

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ARMAND VAN HELDEN

“Funk Phenomena”, “Witch Doktor”, “You Don’t Know Me”, “Needin’ U”, esse nova-iorquino colecionou uma porção de hits tanto de pista como de rádio nos anos 90. Metidão a bad boy, Van Helden parecia às vezes mais um astro do hip hop do que um DJ de house. Ele acaba de lançar seu primeiro single em muitos anos, uma parceria com o rapper inglês Dizzie Rascal.

Armand Van Helden & Dizzee Rscal – Bonkers

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BASEMENT JAXX

A dupla inglesa Basement Jaxx foi bem atrevida quando tocou no Skol Beats em 2004, abrindo seu show com sambão e passista de avenida. Era a introdução para seu hit “Samba Magic”. O BJ já experimentou de tudo nessa vida e geralmente se deu bem: reggae, hip hop, pop, disco, funk, techno, house. Eles estão de volta com um disco novo, Scars, que promete colaborações de Grace Jones, Santogold, Yo! Majesty e, erm, Yoko Ono.

Basement Jaxx – Raindrops

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GOLDIE

Nos anos 90, o drum’n’bass era um dos gêneros eletrônicos mais populares em existência. E Goldie era o seu rei. Ex-grafiteiro, ex-vendedor de jaquetas douradas para dentes, Goldie se consagrou com o álbum Timeless. Ele sumiu do mapa nessa década. Ano passado, ele ressurgiu num reality show inglês onde os participantes tinham que montar uma orquestra. Ele se saiu muito bem. Por conta disso, foi feito outro programa, chamado Classic Goldie, que mostra ele aprendendo a compor “Timeless” para uma grande orquestra e um coro.

Goldie e orquestra interpretam “O Fortuna”

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KRAFTWERK

Bem, se o pessoal dessa página é dinossauro, o Kraftwerk são os caras do Big Bang. Esses alemães são reconhecidos como os primeiros a fazer música pop 100% eletrônica (em vez de usar o teclado dentro da banda). Em músicas como “Trans Europe Express”, “Numbers” e “Autobahn” ouve-se as sementes de muita coisa que veio depois como trance, house, techno e electro. Em 2009, o Kraftwerk veio para o Brasil pela terceira vez, abrindo para o Radiohead.

Kraftwerk – The Model (ao vivo em São Paulo)

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ORBITAL

Cerebral! Inteligente! Mental! Esses eram os adjetivos que costumavam acompanhar o Orbital, dupla inglesa que teve seu auge no começo dos anos 90. Apesar disso, eles faziam muita coisa boa para pista, como “Chime” e “Lush 3-2”. E se não era tão dançante, como “The Box” e “Eine Trink Wasser”, era muito bom de ouvir. O Orbital retornou esse ano com elogiados shows e uma coletânea celebrando seus 20 anos de carreira.

Orbital – Halcyon (com pedaços de Belinda Carlisle e Bon Jovi; ao vivo na Bélgica)

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PORTISHEAD

Os arautos do sombrio e soturno trip hop, que nos anos 90 mandaram o definitivo Dummy, tinham se encolhido à toca por quase toda esta década. Aí reapareceram com um excelente disco, Third, incorporando várias influências atuais e caindo de novo na boca dos fãs do lado escuro da lua.

Portishead – Machine Gun (ao vivo no progama de Jools Holland)

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PRODIGY

Este ano, o Prodigy voltou com o álbum Invaders Must Die. E voltou mais parecido com o Prodigy das antigas. Seu álbum de 2004, Always Outnumbered Never Outgunned, foi praticamente uma empreitada solo do cabeça Liam Howlett. Agora, outros membros, como o vocalista Keith Flint e o MC Maxim Reality, retornaram à formação. O novo material tem sido elogiado e aposta firme na barulheira rítmica. Tanto é que o single “Omen” acaba de vencer uma categoria na premiação da revista Kerrang!… de heavy metal.

The Prodigy – Omen

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TECHNOTRONIC

Quem não conhece “Pump Up the Jam” deve se beliscar para ver se está vivo. A música é de 89 e, junto com “Get Up!” e “Move This”, botou esse belgas nas cabeças do pop dançante na virada dos 90. Eles chegaram até a ser banda de abertura de uma turnê da Madonna na época. Este ano, dois membros originais, os vocalistas Ya Kid K e MC Eric, retomaram a carreira, aproveitando os 20 anos de sua fundação. Estão no Twitter e tem datas por todo o mundo, incluindo Vladivostok (!), Barcleona, Sydney e até uma passagem-relâmpago pelo Brasil, para um único show na Pacha de Florianópolis.

Technotronic – Pump Up the Jam/Rockin’ Over the Beat (ao vivo em Buenos Aires)

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Dinossauros da música eletrônica ressurgem em 2009