Marc Marot, ex-CEO da Island Records, afirmou que acha importante que as gravadoras incluam nos contratos de seus artistas uma cláusula especial para permitir que a empresa possa interferir na vida pessoal de seus contratados.

A cláusula prevê o uso dessa autorização quando o artista está sofrendo de problemas extremamente graves, que prejudiquem o desempenho profissional – caso, por exemplo, de Amy Winehouse e seus problemas com drogas.

A intenção de Marot é incluir essa cláusula para problemas como uso de drogas e distúrbios como depressão profunda e anorexia.

“Do ponto de vista comercial e mercadológico, a indústria musical é patética”, afirmou ele, que afirmou que a gravadora tem obrigação de oferecer essa rede de segurança para seus artistas, garantindo um bom desempenho e, obviamente, retorno financeiro. O empresário vai adotar a cláusula em todos os seus contratos futuros.

Joseph Mount, da banda Metronomy, é a favor da medida tomada por Marot. “Os Pete Dohertys e Amy Winehouses da vida… muita gente iria enlouquecer se tivesse as chances que eles tiveram na vida. Quando Amy Winehouse saiu dos trilhos de vez, devia também ter saído de cena. Teria sido providencial se a gravadora dela tivesse deixado claro que não iria permitir abuso de drogas e shows ruins”, afirmou.


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Empresário apoia intervenção de gravadoras em casos de artistas problemáticos

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