O ex-médico Marcelo Caron, acusado pelas mortes de pacientes durante cirurgias plásticas em Brasília, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Taguatinga a 30 anos de prisão. Denúncia do Ministério Público acusava Caron pela morte de cinco jovens (homicídio qualificado), omissão e exercício ilegal da medicina.

O médico foi acusado pelas mortes de Grasiele Murta Oliveira, 26, e Adcélia Martins de Souza, 39, em 2002. A defesa disse que vai recorrer da decisão.

O ex-médico foi condenado a 14 anos e meio de prisão por cada morte, mais um ano devido ao exercício ilegal de medicina. Segundo a Justiça, ele deve cumprir 29 anos em regime fechado e um, em regime aberto.

Caron começou a realizar cirurgias de lipoaspiração e mamoplastia em março de 2000, em Goiânia, com pouco mais de dois anos de exercício profissional e sem qualquer aperfeiçoamento técnico-científico.

Caron ainda é acusado de ter matado outras três mulheres em Goiânia (GO) e de ter mutilado outras 29 pacientes.


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Ex-médico é condenado a 30 anos de prisão por mortes em lipoaspirações