Junto ao sucesso de filmes como Avatar, Up! – Altas Aventuras, A Era do Gelo 3 e Os Fantasmas de Scrooge, vem também a curiosidade sobre as técnicas que dizem respeito ao 3D (termo usado tanto para técnica de modelagem quanto de criação de imagens que simulam profundidade) que, pelo jeito, veio pra ficar.


 


Não só nas telonas como também nas escolas especializadas, que têm no software Maya a base principal para ensinar a modelagem em 3D. Para quem quer se dar bem com a onda, a falta de profissionais no mercado e a gorda remuneração abrem portas para um futuro promissor.



“Sem dúvida é uma carreira em ascensão. O 3D vai dominar a linguagem da comunicação visual no mercado. Antes o nicho era pequeno, hoje está mais acessível. A carência de profissionais é muito grande e a remuneração é bastante satisfatória”, garante Marcelo Loschiavo, diretor de marketing do Centro de Treinamento especializado em Computação Gráfica, DRC.



Quem procura os cursos, em geral, são jovens entre 20 e 26 anos de classe média e alta e, recentemente, jovens a partir de 17 anos.


 


“Os alunos buscam um conteúdo que não existe em faculdades ou em cursos tradicionais”, contam Bruno Barducco e Ricardo Eloy, da Escola de Cinema 3D e Animação, Melies.



Os requisitos para fazer o cursos são bastante simples e a maioria dos que procuram a escola nunca tiveram contato com o mundo da computação gráfica ou do 3D.


 


“Basta a pessoa ter noções de Windows e estar preparada para utilizar o computador de forma mais avançada, pois estará às voltas com configurações de rede e gerenciamento de memória, entre outras coisas”, diz a dupla.



Já Loschiavo esclarece que o programa não faz as coisas sozinho: “É preciso ter noção de Photoshop, por exemplo, ou até mesmo de edição de vídeo, já que isso o software não faz”.



Outra área que promete é a da produção de conteúdo 3D para a televisão, mesmo ainda enfrentando alguns obstáculos.


 


“O que não é bacana ainda é a forma como estão trabalhando os últimos lançamentos. Por exemplo, o filme Avatar exige um óculos e um sistema de projeção específico para ser transmitido e assistido. A Rede Globo já está fazendo testes de câmera com 3D e a ESPN vai transmitir a copa em 3D, no entanto, a pessoa vai precisar do óculos específico e do aparelho de TV apropriado”, explica César Augusto Silva, Coodernador de 3D, do DRC.



Os cursos variam de 20 horas a um ano, na Melies, e de 20 a 140 horas, no DRC.


 


Confira algumas escolas que oferecem cursos na área:


 


Alpha Channel


 


DRC



Impacta



Iped



Melies



Senac


 


Universidade Metodista




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Futuro 3D aumenta procura por cursos especializados