O Grêmio encerrou sua participação no grupo 7 da Copa Libertadores ao vencer nesta última terça-feira o Boyacá Chicó, da Colômbia, por 3 a 0, no Estádio Olímpico, resultado que garantiu os gaúchos como melhor equipe da primeira fase.

A vitória na sexta e última rodada da chave levou a equipe brasileira a 16 pontos, na primeira posição. Por terem feito a melhor campanha da fase de grupos, os gaúchos terão a vantagem de decidir em casa todos os jogos de mata-mata, incluindo a decisão, e pegar adversários teoricamente mais fracos.

O Boyacá, por sua vez, terminou em terceiro, com nove, e está eliminado.

Sob o comando do técnico Marcelo Rospide, o Grêmio teve um bom início e dominou o primeiro tempo.

Logo aos seis minutos, os donos da casa apresentaram seu cartão de visitas com uma bomba de Ruy, de fora da área. O goleiro Velásquez pulou e afastou o perigo.

A resposta dos colombianos veio logo em seguida, quando Caneo recebeu na área e chutou rasteiro. A bola passou perto do gol de Victor.

Os gaúchos pressionavam a saída de bola, deixando o Boyacá acuado em seu campo de defesa. A tática funcionou e o Grêmio não demorou a abrir o placar. Aos 12, o meia Souza chegou à entrada da área e arriscou de trivela, encobrindo o goleiro e marcando um belo gol.

Melhor na partida, a equipe gaúcha precisou de apenas mais cinco minutos para ampliar, novamente com Souza. Desta vez, o meia recebeu e mandou de primeira para o fundo da rede.

O atacante Jonas, que ficou marcado por perder alguns gols incríveis durante a Libertadores, voltou a desperdiçar boas chances. Aos 23, ficou cara a cara com Velásquez, mas mandou por cima do travessão. E cinco minutos depois, o jogador não contou com a sorte. Seu chute ia no ângulo e passou muito perto do gol.

Apesar das chances perdidas, o Grêmio conseguiu marcar o terceiro aos 29. Tcheco cobrou falta, Rafael Marques desviou e Leo tocou para o fundo da rede, praticamente definindo a partida.

Em um dos raros ataques dos colombianos, Nuñez arriscou de longe, mas faltou pontaria: a bola passou muito longe e não assustou Victor.

Precisando da vitória para avançar na competição, o Boyacá ganhou esperanças no início da segunda etapa. Girón foi derrubado na área por Rafael Marques e o árbitro assinalou pênalti.

Caneo cobrou, mas o juiz mandou voltar, devido à invasão na área. Na segunda tentativa, o jogador mandou no canto esquerdo e Victor defendeu. Mesmo participando pouco do jogo, o goleiro mostrou serviço.

Com a vitória praticamente assegurada sobre um adversário frágil, o Grêmio passou a administrar a vantagem e só foi ameaçar Velásquez aos 20 minutos. Fábio Santos recebeu na área e chutou, mas a bola desviou na zaga e saiu pela linha de fundo.

O ala do Grêmio vivia um bom momento na partida e, aos 25, cruzou na área. Velásquez soltou a bola e Alex Mineiro, oportunista, quase alcançou.

Com a torcida no Olímpico gritando olé, o Boyacá ficou perto de fazer o gol de honra aos 42. Girón recebeu na área, mas se atrapalhou na hora de chutar e acabou mandando por cima do gol de Victor.

Com o resultado, o Grêmio encerrou sua participação no grupo 7 com seis vitórias e um empate. Foram 11 gols marcados e apenas um sofrido.

Ficha Técnica:.

GRÊMIO: Víctor; Leo, Rafael Marques e Rever; Ruy, Adílson, Tcheco (Orteman, aos 26 minutos do segundo tempo), Souza e Fábio Santos (Jadilson, aos 38 min do segundo tempo); Jonas e Maxi López (Alex Mineiro, aos 22 min do segundo tempo).

Boyacá Chicó: Velásquez; Pino, Palacios, Tejera (Girón, no intervalo) e García; Madera, Núñez, Ramírez e Caneo; Tapia (Rada, aos 23 min do segundo tempo) e Pérez (Durán, aos 39 min do segundo tempo).

Árbitro: Jorge Larrionda (URU), auxiliado por seus compatriotas Pablo Fandiño e Miguel Nievas.

Cartões amarelos: Tcheco e Rafael Marques (GRÊMIO); Núñez, Pino e García (Boyacá Chicó).


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Grêmio vence e se garante como melhor da Libertadores