Os hispânicos são mais propensos a sofrer complicações e hospitalizações por causa da gripe suína, doença provocada pelo vírus Influenza A (H1N1), segundo um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos divulgado na quinta-feira (11).

“O risco de alguém se infectar com o vírus da gripe A é o mesmo entre os diferentes grupos independentemente de sua raça, mas infelizmente há disparidades e taxas mais altas de hospitalizações e mortes entre os hispânicos quando comparamos com as pessoas brancas”, disse Felipe Lobelo, um dos autores do estudo.

Apesar dos hispânicos representarem cerca de 15% da população dos EUA, esta comunidade está muito mais representada no sistema de observação de casos do surto de gripe A de 2009, quando alcançou 30% do total de casos registrados.

“Estes dados foram compilados em diversas cidades e estados, portanto a tendência não é só de zonas nas quais há uma grande quantidade de hispânicos, mas nacional”, assinalou o investigador.

Entre os fatores que os pesquisadores consideram que poderiam influenciar esta tendência está o fato de que a população hispânica é, em média, mais jovem que outros grupos étnicos, e a gripe A infectou mais pessoas jovens.

Mais de 50% das pessoas hospitalizadas eram menores de 25 anos, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.


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Hispânicos têm mais chances de ter complicações pela gripe suína, diz estudo

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