Eles não ganharam o primeiro prêmio da competição, mas a ideia de um grupo de estudantes de doutorado da Universidade de Stanford chamou a atenção durante o concurso Fly Your Ideias (Deixe Sua Mente Voar, em tradução livre), promovido pela empresa Airbus para incentivar projetos inovadores e ecologicamente corretos para a indústria da aviação.

Os doutorandos sugeriram que aviões comerciais voem em formação, como aves quando migram, para economizar combustível e, consequentemente, diminuir as emissões de poluentes. As aves que voam em formação diminuem o atrito com o ar e assim conseguem ir mais longe. O princípio seria o mesmo para aviões. Aeronaves que decolassem de diferentes aeroportos, poderiam se encontrar em um ponto determinado e voar em formação pelo maior tempo possível, a uma distância mínima de quatro quilômetros uma das outras.

O desafio dos estudantes ainda é tornar a ideia mais segura para voos comerciais. Enquanto isso, eles calcularam que para duas aeronaves, a redução no atrito seria de até 20% para o avião que voasse atrás. A economia de combustível poderia ser de até 12%. Considerando que um avião que faz uma rota intercontinental é abastecido com milhares de litros de combustível, a economia seria relevante.

E para não deixar o leitor curioso, o primeiro lugar ficou com um grupo de estudantes de graduação da Austrália. Eles ganharam 30 mil Euros por um projeto que foca na utilização de materiais renováveis para construir as cabines.


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Ideia de voar em formação ainda precisa ser aprimorada para a aviação civil