O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,34%, na segunda prévia de novembro. Essa taxa foi 0,03 ponto percentual acima da variação anterior. Os maiores aumentos continuam concentrados em gastos com a moradia e transportes, mas a gradual recuperação de preços dos alimentos e elevações dos demais grupos também pesaram no cálculo. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Em habitação, a taxa ficou em  0,52%, com menor intensidade em comparação ao último levantamento (0,56%). Nesse grupo, o orçamento das famílias foi mais comprimido com o pagamento da conta de luz, que ficou em média 1,16% mais cara. Foi mantida a influência dos aumentos da tarifa de água esgoto (2,83%) e do gás de botijão (1,60%).

No grupo transporte, a alta foi de 0,68% ante 0,80% no levantamento anterior. A alta continua sendo reflexo do preço do álcool combustível (8,86%). Os itens alimentícios mantiveram-se em baixa, mas com queda menos expressiva, passando de uma baixa de (-0,25) para (-0,10%). Entre os principais itens que ficaram mais caros estão as carnes bovinas, com alta de 1,30% e os produtos in natura (0,72%).

Em Saúde, a taxa passou de 0,22% para 0,32% com destaque para a correção dos serviços entre os quais estão os oferecidos pelos dentistas (0,91%) e psicólogos (0,70%). O grupo de despesas pessoais também aumentou o ritmo de reajustes com 0,32% ante 0,22%, assim como os demais grupos: vestuário (de 0,11% para 0,16%) e educação (de 0,06% para 0,07%).


int(1)

Inflação em São Paulo tem quarta alta seguida