Os investigadores responsáveis por esclarecer as causas do acidente do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em junho quando fazia o voo entre o Rio de Janeiro e Paris, vão sugerir mudanças nos padrões das caixas-pretas. Segundo reportagem do jornal New York Times, uma das solicitações é aumentar o tempo de emissão dos sinais sonoros do equipamento de 30 para até 90 dias.

Segundo o Times, a solicitação do escritório de Investigações e Análises da França formaliza para que “os dispositivos que emitem sons para localizar o avião, acoplados à nave, e as gravações da voz da cabine dos pilotos de qualquer avião de passageiros que sobrevoe águas profundas sejam aprimorados para emitir sinais por até 90 dias, em vez do atual requerimento de apenas 30 dias”.

O jornal diz ainda que o documento “pede que sejam acoplados outros emissores de luz com vida útil de pelo menos 30 dias a partes da fuselagem do avião”, com a possibilidade de que seja pedida a transmissão simultânea de dados como posição do avião, altitude, velocidade e direção, para o controle em terra, o que facilitaria as buscas em caso de acidente.


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Investigadores do acidente com o voo 447 vão pedir mudanças em caixas-pretas