O Irã exigiu que seus cidadãos se abstenham de peregrinar aos lugares santos da Arábia Saudita durante o mês sagrado do Ramadã, para evitar possíveis contágios pela gripe suína.

“Os iranianos estão proibidos de visitar os lugares santos da Arábia Saudita durante o mês sagrado do Ramadã”, afirmou Hassan Emami Razavi, vice-ministro da Saúde do país, nesta quinta-feira (6).

Segundo as autoridades iranianas, pelo menos 145 pessoas foram infectadas pelo vírus A (H1N1) no Irã desde que, em junho, foi descoberto o primeiro caso no país.

A imprensa local informou na quarta-feira (5) sobre o primeiro caso mortal de gripe suína no país, mas a informação foi imediatamente desmentida pelas autoridades locais.

No mês passado, o Ministério da Saúde iraniano já recomendou que os fiéis não vão à Arábia Saudita, depois que foram detectados vários casos de contágio em peregrinos que retornavam dos santuários de Meca e Medina.

A visita às duas cidades é um dos cinco pilares do Islã, que todo fiel é obrigado a cumprir pelo menos uma vez na vida, se suas finanças e saúde permitirem.

A peregrinação aumenta durante o mês sagrado do Ramadã, que este ano começa no final de agosto e que, segundo cálculos, levará cerca de três milhões de muçulmanos a Meca e Medina nas próximas cinco semanas.

O máximo fluxo de peregrinos acontecerá durante o mês do “hajj” (peregrinação), que este ano acontece em novembro.


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Irã proíbe peregrinações a Meca durante Ramadã