A taxa registrada em junho para crédito pessoal é a menor da série
histórica do BC, iniciada em julho de 1994. A taxa, que inclui
operações consignadas em folha de pagamento, recuou 1 ponto, de maio
para junho (de 46,6% para 45,6%, na média anual).

No caos do crédito para a compra de carro, a taxa também é a menor da série e passou de 29,2% ao ano em maio para 26,9% anuais em junho.

As taxas de juros cobradas nas operações de crédito caíram em junho e a inadimplência das famílias ficou estável, enquanto a das empresas subiu, segundo dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central.

A taxa geral (pessoas físicas e jurídicas) chegou a 36,7% ao ano, o menor patamar desde dezembro de 2007 (33,8% ao ano). Na comparação com maio, houve redução de 1,2 pontos percentuais e de 6,6 pontos percentuais no primeiro semestre.

Os juros anuais médios cobrados de pessoas físicas passaram de 47,3% em maio para 45,6% em junho deste ano, também o menor patamar desde dezembro de 2007 (43,9% ao ano). No primeiro semestre, a taxa teve diminuiu 2,3 pontos percentuais.

A taxa do cheque especial paasou de 167,8% ao ano para 167% ao ano.

No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa média caiu 1 ponto percentual, passando de 28,5% para 27,5% ao ano, de maio para junho de 2009. No primeiro semestre, a redução da taxa para as empresas foi de 3,2 pontos.

Os dados do Banco Central mostram que a inadimplência para as famílias ficou estável em 8,6% em relação a maio. No caso das empresas, houve aumento da inadimplência de 3,2% para 3,4%. A taxa total de inadimplência subiu de 5,5% para 5,7%. A inadimplência corresponde ao atraso de pagamento superior a 90 dias.


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Juros do crédito pessoal são os menores desde 94

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