Segundo o Diário Oficial da União publicado na última quarta-feira (14), a nova prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que vai acontecer nos dias 5 e 6 de dezembro, custará ao MEC (Ministério da Educação) R$ 31,9 milhões. Além da impressão, a gráfica “RR Donnelly Moore” também fará manuseio, embalagem, rotulagem e entrega das provas aos correios.


 


De acordo com a publicação, assinada pelo o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, e o coordenador de despesas do órgão, Claudio Francisco Souza de Salles, a contratação da nova empresa aconteceu sem licitação. No entanto, o DOU afirmou que o Inep “pesquisou o mercado em busca de gráficas com a certificação, necessária que pudesse executar integralmente o objeto”.


 


O texto não traz detalhes sobre procedimentos de segurança que terão de ser adotados para evitar que um novo vazamento, como o ocorrido no dia 1º de outubro, volte a acontecer.  O Ministério da Educação, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e os Correios, estão trabalhando em novas estratégias de segurança, mas todas as medidas serão mantidas em sigilo para evitar falhas.


 


Cerca de 4,1 milhões de estudantes se inscreveram para participar da prova. Os alunos de escolas particulares que desistirem de fazer o Enem poderão ter o dinheiro da inscrição devolvido. Para isso, terão que encaminhar ao Inep a solicitação. O valor pago na inscrição foi de R$ 35 e só será devolvido após a realização da nova prova.



 


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MEC pagará R$ 31,9 milhões por nova prova do Enem