Uma missão diplomática da Organização dos Estados Americanos (OEA) deve desembarcar em Honduras nesta quarta-feira (7) com o objetivo de tentar “restabelecer a democracia” no país. O grupo tentará retomar o diálogo entre o ex-presidente do Congresso, Roberto Micheletti, e o presidente deposto, Manuel Zelaya.

O grupo é formado pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza; um representante do secretariado-geral da ONU (Organização das Nações Unidas); e autoridades de países como Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Panamá, Canadá, Jamaica, Guatemala, Argentina e Brasil.

Esta será a segunda delegação da OEA a chegar ao país desde 28 de junho, data em que Zelaya foi destituído do cargo e expatriado.

Crítica

Além de condenarem a “violação da ordem constitucional” em Honduras, Brasil e a União Europeia (UE) pediram nesta terça-feira (6) que o governo de Honduras respeite a inviolabilidade da embaixada brasileira em Tegucigalpa.

A postura de ambas as partes consta na declaração conjunta da cúpula UE-Brasil, que acontece em Estocolmo (Suécia). O documento pede ainda que a integridade física do presidente deposto Manuel Zelaya seja preservada.

Na declaração, as autoridades europeias e brasileiras pedem ainda que todas as partes envolvidas na crise política em Honduras, “em particular o Governo de fato”, trabalhem por uma solução rápida.

Em uma entrevista coletiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a pedir que os autores do golpe de Estado no país centro-americano abandonem o poder. Segundo Lula, isso resolveria facilmente os problemas do país.


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Missão da OEA chega a Honduras na quarta-feira para tentar acordo