O presidente americano Barack Obama fez um duro discurso, durante um evento hoje em Washington, contra um projeto de lei em Uganda que ele classificou como odioso. O país africano estuda se aprova ou não a pena de morte em caso de “homossexualidade agravada”, de acordo com a agência de notícias AFP.

O governo de Uganda propõe pena de morte aos gays. Segundo informações do Grupo Gay da Bahia, até amigos e familiares podem ser condenados a sete anos de prisão se não informarem a existência de gays às autoridades.

O presidente Yoweri Museveni fez recentes declarações contrárias ao projeto e teria dito ao seu partido, o Movimento de Resistência Nacional (MRN),  para que retirasse da lei a pena de morte para homossexuais portadores do vírus da aids que tenham vida sexual ativa. Porém, o presidente não esclareceu se apoia ou não outro artigo do projeto, que pune com prisão perpétua pessoas condenadas por ato homossexual.

Outros membros do governo deram declarações públicas que podem ceder na questão da pena de morte, mas deixaram claro que consideram o homossexualismo um “mau hábito” que precisa ser combatido, sentimento compartilhado por boa parte da sociedade, inclusive em outros países como Nigéria e Burundi. O projeto deve ser votado até março e levanta fortes discussões entre favoráveis e contrários às punições.


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Obama considera odioso lei em Uganda que propõe morte a homossexuais