Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a indústria brasileira teve o pior resultado semestral em mais de 30 anos. Apesar dos números, o setor está otimista para os próximos 12 meses. De acordo com um levantamento divulgado nesta segunda-feira (10) pela consultoria KPMG, duas de três indústrias estão otimistas em seus negócios.

Pelo levantamento, o resultado apontado no Brasil é o maior entre os países que fazem parte do grupo de quatro países emergentes do chamado grupo BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China. Além disso, os dados superam os percentuais observados em outra pesquisa da consultoria com empresas europeias.

De acordo com a KPMG, 67,8% das empresas no Brasil estão otimistas em relação aos próximos 12 meses. Para 28,3%, o panorama no período igual ao atual, enquanto 2,9% acreditam que a situação deve piorar no futuro.

O documento diz que “com os níveis de atividade indicando um aumento, as indústrias brasileiras estão planejando elevar seus níveis de empregados” e que “as previsões para gastos de capital e pesquisa e desenvolvimento também estão mais altos que na pesquisa feita no início do ano”.

A pesquisa da KPMG foi feita com 1,8 mil empresas nos quatro países do BRIC. Na Rússia, a expectativa de melhora nos próximos 12 meses ficou em 55,7% contra 6% de piora. Na China os números foram semelhantes: 55,3% e 8,7%, respectivamente. O resultado é um pouco pior na Índia, onde os apenas 38,5% têm boas expectativas para os próximos 12 meses, contra 16% que esperam uma piora.


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Otimismo da indústria brasileira é o maior entre emergentes