A 16º Vara Federal do Rio de Janeiro autorizou nesta quinta-feira (18) o americano David Goldman a viver no Brasil com seu filho Sean enquanto não for emitida uma decisão definitiva sobre a custódia da criança, que é disputada com o padrasto brasileiro.

A decisão estipulou que enquanto o Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro emite uma sentença definitiva sobre o caso, Sean permanecerá nos dias úteis com seu pai e nos fins-de-semana com o padrasto, com quem vive desde 2004.

Os advogados da família brasileira de Sean informaram que vão recorrer contra a decisão anunciada.

Histórico

No dia 10 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o caso seguirá seu curso na Justiça do Rio de Janeiro.

O STF examinou o caso e negou uma ação contra a sentença de um juiz federal do Rio de Janeiro, que tinha ordenado que Sean fosse entregue a seu pai.

Em 2004, a brasileira Bruna Bianchi, então casada com David Goldman e que vivia nos Estados Unidos, viajou com Sean ao Brasil supostamente para passar suas férias.

Bruna nunca retornou aos EUA, se divorciou de Goldman do Brasil e se casou tempos depois com o advogado João Paulo Lins e Silva.

No ano passado, Bruna morreu por complicações em um parto e Sean passou a viver com seu padrasto, que com o apoio da família materna reivindicou na Justiça a tutela da criança, que há quatro anos seu pai tenta recuperar.


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Pai de Sean poderá viver com filho no Brasil

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