A Polícia Federal interceptou um pacote de Sedex com R$ 63.310 que foi enviado por uma empresa de informática para ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa confirmou que 40% do montante seria destinado ao governador.

A história do pacote começou no dia 13 de outubro, segundo o depoimento prestado à PF por Barbosa. Ele disse que o encontrou ao chegar para trabalhar no seu gabinete na Secretaria de Relações Institucionais no governo do DF. Barbosa foi exonerado na semana passada, após ser revelado que ele gravou entregas de dinheiro e conversas com o governador, deputados e empresários.

O pacote foi enviado pela CTIS, uma das principais empresas de tecnologia de informação do país. Segundo dados fornecidos pela empresa, ela faturou, em 2008, R$ 457 milhões em 189 contratos e, em maio, projetava para 2009 um faturamento de R$ 609 milhões. Mantém contratos com a Secretaria de Fazenda do DF, a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), o governo de São Paulo, órgãos da União e empresas privadas. Em 2006, a empresa doou R$ 250 mil para a campanha de Arruda.

A primeira perícia no pacote, ainda lacrado, foi feita com ajuda de
raio-X, pelo Instituto Nacional de Criminalística da PF, e indicou que
de fato o conteúdo é dinheiro vivo. O delegado da PF responsável pelo
caso pediu aos peritos que localizem possíveis impressões digitais.


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PF analisa pacote de dinheiro que seria destinado a Arruda