A Polícia de Los Angeles informou na quinta-feira (9) que não descarta homicídio como causa da morte de Michael Jackson, embora espere os resultados toxicológicos da autópsia do cantor para tirar as dúvidas.

Após 15 dias de investigação, a Polícia trabalha principalmente com duas hipóteses para explicar a morte de Michael em 25 de junho, homicídio ou overdose.

“Ainda estamos esperando que legistas corroborem a causa da morte. Isso vai depender muito dos relatórios toxicológicos. Sobre essa base, teremos uma ideia sobre o que estamos tratando: homicídio ou overdose acidental”, assegurou William Bratton, chefe da Polícia, ao canal CNN.

A família do artista reconhece que as investigações dos detetives poderiam derivar na abertura de um processo criminal.

“Não posso acreditar no que aconteceu com Michael. Acho que houve um crime”, disse o pai do “rei do pop”, Joseph Jackson, em declarações ao canal ABC.

Segundo a imprensa local, a Polícia de Los Angeles já enviou pedidos aos médicos que cuidaram de Michael Jackson para reconstruir seu histórico, determinante para conhecer o estado da saúde do artista.

Após a morte de Michael, a Polícia encontrou vários remédios na casa do cantor em Los Angeles, alguns fortes calmantes.

Nessas duas semanas, se soube que Michael Jackson utilizava pseudônimos para solicitar receitas para conseguir remédios fortes.

Espera-se que os resultados toxicológicos da autópsia solicitada pelas autoridades sejam divulgados nas próximas duas ou três semanas, apesar de legistas contratados pela família para uma segunda análise poderem tornar públicas suas conclusões ainda mais rápido.


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Polícia não descarta homicídio no caso Michael Jackson