Nesta última semana, as mulheres venceram mais uma batalha no mundo do esporte. O COI (Comitê Olímpico Internacional) oficializou a inclusão do boxe feminino nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e agora, o VirgulaEsporte quer saber: o que será que isso representa para a modalidade e para os brasileiros que a disputam? Existem chances de medalhas para as boxeadoras brasileiras ou estaremos indo à Inglaterra apenas para lutas de exibição e cumprimento de tabela?

Segundo a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), a decisão sobre a inclusão das mulheres no boxe olímpico já era esperada, contudo, o anúncio veio antes do programado – de meados de setembro, a confirmação chegou agora, em agosto. Para garantir a classificação, as atletas deverão passar pela seleção natural em um pré-olímpico, mas competição, esta, que ainda não possui datas e locais definidos.

Vale lembrar que três categorias ingressaram nos Jogos para Londres 2012:

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de 48kg a 51kg, de 56kg a 60kg e de 69kg a 75kg, cada uma contando com 12 atletas, ou seja, existem 36 vagas para as boxeadoras de todo o mundo. De acordo com o presidente da CBBoxe, Mauro Silva, as pugilistas brasileiras possuem grandes chances de resultados expressivos na categoria olímpica.

” Nossas pugilistas não se ausentaram do boxe, apenas não se enquadravam em âmbito olímpico. Com a inclusão, o alto nível de competitividade que a seleção feminina já tem deve se elevar, com certeza, o que nos credencia a brigar por medalhas de ouro, prata e bronze já no Pan-americano do México, em 2011, e posteriormente, nos Jogos”, explicou.

Preparação e felicidade olímpica

Como o anúncio ainda é recente, a CBBoxe ainda não recebeu maiores posicionamentos e orientações do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Entretanto, o orgão máximo do esporte olímpico brasileiro deve procurar em breve a entidade, pois a inclusão das mulheres nas Olimpíadas é encarada como algo que realmente deve mudar a modalidade.

“Muda tudo na preparação, muda 100%, pois elas terão o mesmo que os homens. Nossas moças não eram oficialmente atletas olímpicas e, com a inclusão, elas alcançam os boxeadores em igualdade de direitos, e isso é o importante”, afirmou Silva, que também acredita que em pouco tempo surgirão propostas de patrocínio e apoio para as meninas do Brasil.

Para o dirigente, a alegria das boxeadoras, que terão comissão técnica de treinamento específica (psicólogos, nutricionistas, médicos e outras funções serão exercidas em conjunto com os homens) neste momento é imensa.

“Ainda não tive contato com as pugilistas, mas sei que elas estão muito realizadas com a inclusão de suas participações nos Jogos. Conseguir medalha será resultado da competência individual de cada uma, mas as mulheres como um todo conquistaram, ainda que tardiamente, a igualdade perante os homens, a chance de disputa”, finalizou Silva.


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Pugilistas brasileiras irão aos Jogos com chances de medalha, diz presidente da CBBoxe