O agronegócio brasileiro ganhou uma defensora, a politicamente ativa, e atriz, Regina Duarte. Criadora de gado junto com o marido, o pecuarista Eduardo Lippicontt, a atriz disse estar preocupada com a desrespeito a produtores rurais, referindo-se a possível criação de reservas tanto para índios quanto para quilombola no Mato Grosso do Sul.

Ela fez questão de demonstrar sua solidariedade aos produtores durante discurso de abertura de uma exposição agropecuária na cidade de Dourados, no último sábado, dia 16. Regina Duarte lembrou que esteve na cidade há 20 anos e pode notar a força do agronegócio.

Agricultores e pecuaristas dizem que a demarcação contínua pode prejudicar o País na tarefa de se tornar o maior exportador mundial de alimentos. Entidades de defesa dos direitos indígenas e quilombolas, por sua vez, afirmam que é a única maneira de preservar a cultura desses povos.

O certo é que a demarcação de terras do jeito que está tem gerado conflitos pelo País. O caso mais famoso é o da reserva Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima. De um lado, arrozeiros, que recentemente foram obrigados a deixar o território por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Do outro, índios, que reivindicam uma demarcação contínua das terras para usufruto autônomo (traduzindo: querem decidir o que fazer com a terra sem interferência externa). No meio, um grande jogo de interesses.


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Regina Duarte defende agronegócio

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