A relação pais e filhos no esporte é muito questionada no quesito comandante e comandados. No último fim de semana, Bernardinho viu sua“cria” trazendo o primeiro título para o Brasil na Liga Mundial de Vôlei.

No entanto, ao contrário do que aparenta, essa relação sempre foi motivo de muitos questionamentos na imprensa. Bruno foi convocado pela primeira vez antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio Janeiro quando Bernardinho decidiu cortar Ricardinho por problema de relacionamento com o grupo.

Como o levantador Ricardinho era um dos melhores na época, muito se falou que Bernardinho estava fazendo isso por nepotismo, mas depois de dois anos Bruninho mostrou que o treinador acertou em confiar nele e ajudou o Brasil na conquista.

No futebol boliviano, a relação pais e filhos chegou na direção do time do Aurora. A diretoria não queria que Julio César Balvidieso escalasse Maurício Balvidieso, de 12 anos, na equipe boliviana. Para evitar problemas e por não aceitar a influência dos dirigentes, o comandante deixou comando da agremiação.

Na seleção americana de futebol, o treinador Bob Bradley foi muito questionado ao convocar Michael Bradley para atuar com a equipe. O comandante foi combatido por torcedores e imprensa, mas meses depois, na Copa das Confederações, o técnico provou que estava certo em apostar em seu filho, chegando ao vice-campeonato.

No basquete, Hélio Rubens e Helinho trabalharam junto durante muito tempo e ainda estão na mesma equipe, no Franca. A relação comandante e comandados neste caso fez muito sucesso. Pelo Vasco, ambos foram campeões sul-americanos e brasileiros, além de trabalharem juntos na seleção.

Com uma relação um pouco mais distante, Marcelinho Machado, atualmente no Flamengo, foi “comandado” por seu pai no basquete do Fluminense. Quando começava profissionalmente na modalidade, o atleta tinha René Machado como diretor de esportes olímpicos da equipe carioca.


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Relação pais e filhos tem criado um histórico vitorioso no esporte