O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Gasparini Terra, disse hoje (16), que o “vírus já atingiu toda a população que era sensível”, referindo-se à influenza A (H1N1) – gripe suína.


 


Segundo Terra, o número de casos está diminuindo e a procura nos postos de saúde e nos hospitais do estado também está caindo. No final da tarde, ele deverá apresentar um balanço atualizado sobre a incidência do vírus Influenza H1N1.


 


Há três semanas, conforme o secretário, a incidência do vírus vem caindo, sendo que a redução mais significativa se deu na semana de 1º a 8 de agosto (31ª semana epidemiológica). Terra contou que a queda continuou na última semana e também está se verificando na Argentina, no Uruguai e Chile.


 


Amanhã (17), a rede pública de ensino do estado volta às aulas e Terra descartou possibilidade de repique da doença. “Não existe estudo consistente de aumento do número de casos por causa da volta às aulas”. De acordo com o secretário, a gripe suína poderá, no entanto, ter um novo ciclo antes da vacinação coletiva prevista para janeiro e fevereiro do próximo ano.


 


Na avaliação dele, o número de mortes causadas por gripe comum em 2009 está dentro da margem verificada no período de inverno mais rigoroso em outros anos. “A diferença foi a faixa da população atingida”, diz explicando que o vírus de agora atacou, inicialmente, pessoas de maior renda, que tiveram contato com pessoas contaminadas em viagens ao exterior.


 


Apesar da diminuição da ocorrência de novos casos de gripe suína, Terra acredita que ainda ocorrerão mortes “que refletem a situação de 15 ou 20 dias atrás”. O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul orienta a população a mantenr cuidados de higiene para evitar a contaminação.


 


Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado durante a semana, o Rio Grande do Sul é o segundo estado, depois de São Paulo, em número de mortes causadas pela gripe suína (44) e o terceiro em casos confirmados (234). Neste caso, depois de São Paulo e Paraná.
 


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Secretário de Saúde do Rio Grande do Sul acredita que incidência do vírus está diminuindo