A Polícia dispersou nesta terça-feira (22) os seguidores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, que estavam perto da embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Com isso, as forças de segurança do governo cercaram e isolaram o prédio.

O porta-voz da Polícia, Orlin Cerrato, informou aos jornalistas que os agentes tiveram que recorrer “os níveis de força adequados” para dissipar os manifestantes, que “continuam nos arredores” da representação diplomática brasileira.

Zelaya está desde segunda (21) no prédio da embaixada do Brasil, de onde pediu aos hondurenhos que fossem protegê-lo e disse que havia retornado a Honduras para buscar uma saída para a crise mediante o diálogo.

Perto da embaixada dos Estados Unidos em Tegucigalpa, que fica na mesma região em que está localizada a do Brasil, uma patrulha da Polícia foi queimada, ao passo que os vidros e os pneus de pelo menos cinco carros de passeio foram quebrados e esvaziados. Também foram registrados danos menores em edifícios próximos.

Cerrato acrescentou que a operação para a retirada dos manifestantes, realizada em conjunto com o Exército, continua. Ainda segundo o porta-voz, ninguém foi detido até o momento.

A mulher de Zelaya, Xiomara Castro, que também está na embaixada brasileira, disse a jornalistas na noite da segunda-feira que o fornecimento de água e energia ao prédio havia sido interrompido.


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Seguidores de Zelaya são tirados de perto de embaixada brasileira

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