O comandante geral da Polícia Militar no Rio de Janeiro, coronel Mario Sergio Duarte, passou por nova situação de constrangimento durante entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (23), para explicar as medidas que estão sendo tomadas em decorrência da morte do coordenador de projeto sociais do AfroReggae Evandro João Silva, na madrugada de domingo (18).

Dois policiais já haviam sido afastados após a comprovação, com imagens de câmeras de segurança, de que ambos detiveram os criminosos, recuperaram os objetos e liberaram os bandidos, sem qualquer prestação de socorro aos criminosos. Porém, outro membros do AfroReggae, o músico Anderson Elias dos Santos, fez nova denúncia.

Ele garantiu que foi avisado do assalto por telefone e chegou ao local aproximadamente 50 minutos depois de Evandro ser baleado. Anderson contou que “levantei a cabeça do Evandro, coloquei a mãe no peito e senti que o coração ainda estava batendo. Pedi ajuda ao policial, mas ele disse que era assim mesmo, que o coração ia parando aos poucos”.

Após se dizer impotente vendo o amigo morrer, ele informou que não conseguiria apontar o policial que disse a frase, pois se tratava de outra patrulha que chegara ao local. O comandante geral da PM afirmou, ao ser confrontado com o fato, que “todas as coisas que estão sendo ditas serão investigadas”.


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"Senti o coração dele batendo", diz amigo que tentou socorrer líder do AfroReggae